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Refluxo gastroesofágico: 8 alimentos e bebidas que devem ser absolutamente evitados!
Refluxo gastroesofágico: 8 alimentos e bebidas que devem ser absolutamente evitados!
Monday 13 January 2025 10:01
O refluxo gastroesofágico é um distúrbio muito comum causado pela subida dos sucos gástricos do estômago para o esôfago. Esse fenômeno pode causar sintomas incômodos, como azia, regurgitação ácida e, às vezes, dificuldades digestivas. Para controlar o refluxo de forma eficaz, é essencial seguir uma dieta equilibrada e evitar certos alimentos que podem agravar os sintomas. Mas quais alimentos e bebidas devem ser eliminados para aliviar esse problema? Vamos descobrir juntos neste artigo.
1. Alimentos gordurosos e fritos
Alimentos ricos em gordura, como frituras, queijos envelhecidos e carnes gordurosas, podem prejudicar o funcionamento adequado do sistema digestivo. Esses alimentos retardam a digestão, aumentando a pressão dentro do estômago e promovendo a subida dos sucos gástricos em direção ao esôfago, uma das principais causas do refluxo gastroesofágico. Por esse motivo, é aconselhável evitar alimentos como batatas fritas, frios, salsichas e molhos particularmente pesados, como aqueles com creme de leite, manteiga ou outras gorduras saturadas.
Preferir opções mais leves e de fácil digestão é um passo fundamental para melhorar o bem-estar digestivo e prevenir episódios de refluxo.
2. Alimentos picantes
Temperos como pimenta malagueta, pimenta-do-reino e curry podem irritar a delicada mucosa gástrica, promovendo azia e agravando os sintomas do refluxo gastroesofágico. Esses temperos, embora acrescentem sabor e intensidade aos pratos, estimulam demais a produção de sucos gástricos, aumentando o risco de irritação.
Para quem sofre de refluxo, é aconselhável limitar seu uso nas refeições ou optar por alternativas mais suaves, como ervas aromáticas frescas ou secas, que enriquecem os pratos sem comprometer o bem-estar do estômago.
3. Frutas cítricas e sucos ácidos
As frutas cítricas, como laranjas, limões e toranjas, juntamente com seus sucos, são ricas em ácido cítrico, uma substância que pode intensificar a azia e agravar a irritação do esôfago. Esses alimentos, se consumidos regularmente ou em quantidades excessivas, tendem a criar um ambiente ainda mais ácido no estômago, tornando mais provável que os sucos gástricos subam para o esôfago.
Para quem sofre de refluxo gastroesofágico, portanto, é aconselhável limitar o consumo, especialmente com o estômago vazio ou antes de dormir, para reduzir o risco de episódios de refluxo e o desconforto relacionado.
4. Tomates e derivados
O tomate, juntamente com seus derivados, como molhos, caldos, concentrados e ketchup, é conhecido por sua alta acidez, que pode irritar a mucosa do esôfago e piorar os sintomas do refluxo gastroesofágico. Esses alimentos, além de estimularem o aumento da produção de sucos gástricos, podem promover episódios de azia, regurgitação ácida e desconforto digestivo, principalmente quando consumidos em grandes quantidades ou em combinação com outros alimentos irritantes.
Para quem sofre de refluxo, é aconselhável limitar o consumo, preferindo alternativas menos ácidas ou optando por variantes comercialmente disponíveis com baixo teor de ácido.
5. Chocolate
O chocolate, embora adorado por muitos, é um alimento que pode agravar os sintomas do refluxo gastroesofágico. Isso ocorre porque ele é rico em gordura, o que torna a digestão mais lenta, e contém teobromina, uma substância química natural que tem um efeito relaxante no esfíncter inferior do esôfago. Quando esse músculo relaxa, fica mais fácil para os sucos gástricos subirem para o esôfago, causando queimação e regurgitação. Além disso, o chocolate contém cafeína, outro composto que pode contribuir para piorar o refluxo.
Para quem sofre desse distúrbio, é aconselhável evitar ou reduzir significativamente o consumo de chocolate, especialmente o chocolate amargo, que tem uma concentração maior de teobromina.
6. Bebidas gasosas e alcoólicas
As bebidas gasosas, devido à presença de dióxido de carbono, tendem a aumentar a pressão dentro do estômago, favorecendo a subida dos sucos gástricos em direção ao esôfago. Esse efeito pode intensificar sintomas como azia e regurgitação ácida. O álcool, por outro lado, é um fator de risco adicional: o vinho e a cerveja, em particular, têm um efeito negativo duplo. Por um lado, o álcool pode relaxar o esfíncter esofágico inferior, o músculo que normalmente impede que o suco gástrico flua para cima e, por outro lado, estimula o aumento da produção de ácido estomacal.
Esses mecanismos combinados tornam as bebidas gasosas e alcoólicas inadequadas para quem sofre de refluxo gastroesofágico, sugerindo a necessidade de limitar o consumo para prevenir ou aliviar os sintomas.
7. Cafeína
O chá, o café e outras bebidas com cafeína podem estimular significativamente a produção de ácido gástrico, contribuindo para o aumento da pressão no estômago e facilitando o refluxo ácido para o esôfago. Esse efeito pode agravar sintomas como azia, regurgitação ácida e sensação de plenitude. Além disso, a cafeína pode relaxar o esfíncter esofágico inferior, a válvula que impede que os sucos gástricos voltem para cima, aumentando a probabilidade de ocorrência do refluxo.
Para quem sofre desse distúrbio, é aconselhável reduzir o consumo de bebidas com cafeína ou optar por alternativas como chás de ervas sem cafeína, que são menos irritantes para o sistema digestivo.
8. Menta e hortelã
Embora a hortelã e o menta sejam comumente apreciados por suas propriedades digestivas e refrescantes, seu consumo pode ter um efeito contraproducente em quem sofre de refluxo gastroesofágico. Na verdade, essas substâncias podem relaxar o músculo do esfíncter esofágico inferior, cuja função é evitar que os sucos gástricos subam do estômago para o esôfago. Esse relaxamento pode promover o refluxo, agravando sintomas como azia e regurgitação ácida.
Por esse motivo, é aconselhável evitar seu uso em casos de refluxo, apesar de sua reputação como aliados da digestão.
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DanieleResponsável pela versão italiana. Todos os dias mergulho no mundo da culinária, em busca de novas receitas e sabores para compartilhar: desde o prato da vovó até as últimas tendências gastronômicas. Estou envolvido na comunicação alimentar há mais de 10 anos!