De véspera, pelo fim da tarde dissolve-se o fermento num pouco de água tépida e amassa-se com 125 g de farinha.Faz-se uma bola, que se deita numa tigela cheia de água tépida.Quando boiar, estará suficientemente lêveda.Peneira-se a restante farinha para um tigelão juntamente com o sal e o açúcar.
Põem-se em cima os ovos, o leite e a bola fermentada e amassa-se, juntando-lhe aos poucos a manteiga amolecida em banho-maria, sovando e batendo a massa nas bordas do alguidar, como se amassa o pão, até ficar fofa.
Tapa-se o tigelão com um pano e envolve-se num cobertor. Põem-se de molho no vinho do Porto os corintos, os pinhões e as nozes.
No dia seguinte, pela manhã,a massa deve estar inchada e arrendada. Juntam-se-lhes as frutas que ficaram de molho, torna-se a amassar, deita-se sobre a pedra enfarinhada e divide-se em duas partes que se tendem em dois rolos sobre a pedra da mesa.
Une-se cada um pelas pontas em redor duma lata cilíndrica, alta e enfarinhada, medindo 7 a 8 cm de diâmetro - estas operações já devem ser feitas dentro dos tabuleiros forrados com papel grosso bem untado com margarina e polvilhado com farinha. As latas impedem que os bolos ao crescerem na cozedura, percam o clássico formato do buraco central.
Tapam-se com um pano, deixam-se descansar durante 3 horas, em sitio onde não haja correntes de ar, pincelam-se com a gema de ovo e guarnecem-se por cima com granito de açúcar ou pedacinhos de açúcar e frutas secas e as cristalizadas. Polvilham-se com açúcar e cozem em forno forte.