Adoçantes: Como controlar o açúcar no sangue sem abrir mão do doce?

Adoçantes naturais

São extraídos de fontes naturais, como plantas e frutas. Alguns exemplos incluem:

• Estévia: Extraído das folhas da planta Stevia rebaudiana, é um adoçante de alta intensidade, ou seja, adoça muito mais que o açúcar em pequenas quantidades. Não possui calorias e não eleva os níveis de açúcar no sangue.
• Xilitol: Um álcool de açúcar encontrado em diversas frutas e vegetais. Possui cerca de 40% menos calorias que o açúcar e não eleva os níveis de açúcar no sangue.
• Eritritol: Outro álcool de açúcar com baixo teor calórico e que não afeta os níveis de açúcar no sangue.
• Mel: Um adoçante natural produzido por abelhas, rico em antioxidantes e com propriedades antibacterianas. No entanto, possui alto teor de açúcar e calorias, devendo ser consumido com moderação.

Adoçantes artificiais

São produzidos em laboratório e geralmente possuem um poder adoçante muito maior que o açúcar. Alguns exemplos incluem:

Aspartame: Um dos adoçantes artificiais mais utilizados, presente em diversos alimentos e bebidas dietéticas. É seguro para a maioria das pessoas, mas algumas podem apresentar sensibilidade.

Sacarina: Um adoçante artificial descoberto no final do século XIX. Possui um sabor residual amargo e é cerca de 300 vezes mais doce que o açúcar.

Sucralose: Derivada do açúcar, é cerca de 600 vezes mais doce e não possui calorias. É considerada segura para consumo.

Acessulfame de potássio: Um adoçante artificial utilizado em combinação com outros adoçantes. É cerca de 200 vezes mais doce que o açúcar e não possui calorias.

Benefícios dos adoçantes

• Gerenciamento de peso: Adoçantes podem ajudar na perda ou manutenção de peso, pois muitos não possuem calorias ou possuem baixo teor calórico.
• Prevenção de cáries: Adoçantes artificiais, em geral, não fermentam na boca, o que significa que não contribuem para a formação de cáries.

Riscos dos adoçantes

• Efeitos colaterais: Algumas pessoas podem apresentar sensibilidade a certos adoçantes, como dores de cabeça, problemas gastrointestinais ou reações alérgicas.
• Estudos controversos: Alguns estudos sugerem que o consumo de adoçantes artificiais pode estar associado a alterações na microbiota intestinal e aumento do risco de algumas doenças. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses resultados.
• Consumo excessivo: É importante lembrar que os adoçantes devem ser consumidos com moderação, pois o consumo excessivo pode trazer malefícios à saúde.

Recomendação

A melhor forma de escolher um adoçante é consultar um profissional de saúde, como um nutricionista ou médico, que poderá indicar a opção mais adequada para suas necessidades e condições de saúde. É importante ler os rótulos dos alimentos e bebidas para verificar quais adoçantes estão presentes na composição e consumi-los com moderação.

Lembre-se que uma dieta equilibrada e um estilo de vida saudável são fundamentais para a saúde e bem-estar. Os adoçantes podem ser utilizados como parte de uma estratégia para reduzir o consumo de açúcar, mas não devem ser a base da alimentação.

Fontes de Informação

• Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN)
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
• World Health Organization (WHO)

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