Os 7 piores pães sem glúten que você ainda compra achando que está fazendo certo
Você provavelmente já viu nas prateleiras os pães “sem glúten” com embalagens que gritam fit, natural e feito com ingredientes selecionados. E, claro, pensou: “se é sem glúten, deve ser mais saudável, né?”.
Mas a verdade é que muitos desses produtos se aproveitam justamente dessa fama — e escondem ingredientes e truques que podem ser tudo, menos saudáveis.
A seguir, descubra quais são os 7 piores tipos de pães sem glúten que muita gente ainda compra achando que está fazendo o certo. O número 4 vai te surpreender!
1. O pão “sem glúten” cheio de amido
Quando o glúten sai da receita, é preciso encontrar algo que dê liga, textura e volume. E o substituto mais comum é o amido de milho, amido de batata ou fécula de mandioca — ou seja, carboidratos refinados puros.
Esses ingredientes até deixam o pão macio, mas elevam o índice glicêmico e fazem seu corpo liberar picos de insulina.
Resultado: fome mais cedo e acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal.
Dica: prefira versões que usem farinhas integrais naturalmente sem glúten, como farinha de arroz integral, de sorgo, de grão-de-bico ou de amaranto.
2. O pão “fit” com açúcar disfarçado
Açúcar? Em pão sem glúten? Sim e mais do que você imagina.
Muitos fabricantes adicionam açúcar, maltodextrina, xarope de glicose ou melado de cana para compensar o sabor neutro das farinhas sem glúten.
O resultado é um produto que parece “leve”, mas que tem praticamente a mesma carga de açúcar de um bolo comum.
Olhe o rótulo: se o açúcar (ou qualquer nome que pareça açúcar) estiver entre os primeiros três ingredientes, fuja.
3. O pão “rico em fibras” que engana
Algumas marcas anunciam “fonte de fibras” em letras garrafais, mas quando você vê o rótulo... tem só 1 ou 2 gramas por fatia.
O truque? Acrescentam pequenas quantidades de fibra de milho ou psyllium só para poder usar a expressão no marketing.
A quantidade é tão pequena que não faz diferença real na digestão — e ainda pode vir acompanhada de um monte de gordura vegetal e conservantes.
A regra de ouro: pão integral de verdade tem pelo menos 3 g de fibras por fatia.
4. O pão “vegano” ultraprocessado
Ser vegano não é sinônimo de ser saudável.
Alguns pães sem glúten “100% vegetais” usam óleos hidrogenados, emulsificantes e espessantes em excesso para manter a textura e prolongar a validade.
São produtos que, no fim, mais parecem uma fórmula química do que um alimento de verdade.
Quanto menor a lista de ingredientes, melhor. Se você precisar de um dicionário para entender o rótulo, esse pão não é o ideal.
5. O pão com “mix de farinhas” (que é só farinha branca mesmo)
“Mix de farinhas sem glúten” soa nutritivo, mas em muitos casos é só uma mistura de farinha de arroz branca + amido de mandioca — duas fontes de carboidrato simples e pobres em nutrientes.
Esses pães dão energia rápida, mas sem sustentação.
Você come uma fatia e, meia hora depois, já sente fome outra vez.
Dê preferência aos que combinam diferentes farinhas funcionais, como linhaça, chia, aveia sem glúten, quinoa ou amaranto.
6. O pão “artesanal” com gordura escondida
Algumas marcas se autodenominam “artesanais” apenas para parecerem mais naturais.
Mas a realidade é que muitos desses pães levam óleos refinados (como o de soja ou de canola) e gordura vegetal em grandes quantidades, para deixá-los mais macios e com aparência de pão caseiro.
Essas gorduras são inflamatórias e podem afetar sua saúde cardiovascular a longo prazo.
Quer um pão realmente artesanal? Aposte em produções locais, sem aditivos e com ingredientes que você reconhece.
7. O pão “sem glúten e sem lactose” que virou sobremesa
Essa combinação é a campeã de vendas — e também uma das mais enganosas.
Para mascarar a falta de sabor e textura, os fabricantes colocam mais açúcar, mais gordura e mais aditivos.
Em vez de um pão, você está praticamente comprando um bolo disfarçado em formato de pão de forma.
Nem todo “sem glúten” é sinônimo de saudável
Evitar o glúten pode ser necessário para quem tem doença celíaca ou intolerância diagnosticada, mas para a maioria das pessoas, o problema não está no glúten em si — e sim no excesso de produtos ultraprocessados que tentam se passar por saudáveis.
Antes de colocar aquele pão “fit” no carrinho, olhe o rótulo com atenção.
Quanto mais curta e compreensível for a lista de ingredientes, melhor.
E se quiser uma dica infalível: nada supera o pão feito em casa, com farinhas simples, fermento, um toque de azeite e zero pegadinhas.
Seu corpo e seu paladar vão agradecer.
Mirella Mendonça
Comentários
MiMiMi40
Bom saber!