O consumo excessivo de cálcio é perigoso! E aqui está o porquê.

Alcançando um equilíbrio
O cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano. Essencial para ossos e dentes fortes, ele também desempenha um papel crucial no funcionamento dos músculos, dos nervos e do sistema cardiovascular. Em particular, ele permite que os vasos sanguíneos se contraiam e relaxem e está envolvido na secreção de hormônios.
A ingestão diária recomendada é de cerca de 1.000 mg para um adulto. Após a idade de 51 anos para as mulheres e 71 anos para os homens, ela aumenta para 1.200 mg. O cálcio é encontrado principalmente em produtos lácteos, mas também em certos peixes, como a sardinha, o tofu e os vegetais verdes.
O perigo da hipercalcemia
A hipercalcemia é um excesso de cálcio no sangue. Geralmente é causada por um mau funcionamento das glândulas paratireoides, que são responsáveis pela regulação do cálcio. Outras causas incluem certos tipos de câncer, consumo excessivo de suplementos de cálcio ou vitamina D e doença renal.
Os sintomas variam de acordo com a gravidade. Em casos leves, passam despercebidos. Porém, em níveis mais elevados, pode causar fadiga, fraqueza muscular, náusea, constipação, sede excessiva, problemas de concentração e dor óssea. Nos casos mais graves, pode levar a distúrbios do ritmo cardíaco que podem ser fatais.
Como a hipercalcemia pode ser prevenida e tratada?
Um simples exame de sangue pode diagnosticar a hipercalcemia medindo os níveis de cálcio, PTH e vitamina D. O tratamento depende da causa. Se for devido ao hiperparatireoidismo, pode ser necessária uma cirurgia. Em outros casos, a redução da ingestão de suplementos de cálcio e a ingestão de muitos líquidos geralmente são suficientes para restaurar o equilíbrio.
Se não for tratada, a hipercalcemia pode levar a complicações graves, como cálculos renais, osteoporose, úlceras gástricas e comprometimento cognitivo. Embora rara, essa condição não deve ser ignorada.
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