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12 alimentos que você não deve dar ao seu bebê com menos de 1 ano de idade
12 alimentos que você não deve dar ao seu bebê com menos de 1 ano de idade
terça 29 outubro 2024 12:10
Stephen Andrews sur Unsplash
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida do bebê ou, se não for possível, a fórmula infantil. A partir dos 6 meses, pode-se iniciar a alimentação complementar, introduzindo uma variedade de alimentos junto com o leite materno ou a fórmula infantil, que continuará sendo o principal alimento da dieta do bebê. Dessa forma, o bebê estará se preparando para participar da mesa da família após seu primeiro aniversário.
Nessa fase de diversificação alimentar, de 6 meses a um ano, e independentemente do método de alimentação escolhido (papinha ou desmame conduzido pelo bebê), há alimentos que devem ser evitados para garantir a saúde e a segurança do bebê.
1. Peixes grandes
É melhor evitar peixes grandes, como atum-rabilho, peixe-espada, tubarão (cação, tubarão-mako, cação, cação, tubarão-azul, tubarão-azul) e lúcio, pois eles podem ter altos níveis de mercúrio. Esse metal pesado é prejudicial às crianças pequenas.
A Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutricional também desaconselha o consumo de peixe-manteiga, pois ele pode causar possíveis distúrbios gastrointestinais.
2. Frutos do mar
A presença de cádmio (um metal tóxico para o organismo) em determinados frutos do mar ou em partes específicas deles levou a AECOSAN (Agência Espanhola de Consumo, Segurança Alimentar e Nutrição) a recomendar que não sejam consumidos em bebês.
Não ofereça: cabeças de camarão, camarões e lagostins, caranguejo, caranguejo-aranha, caranguejo-aranha, caranguejo, caranguejo, caranguejo-aranha.
<p>Existem opções de frutos do mar que são seguras e podem ser introduzidas a partir dos 6 meses de idade: mexilhões, mariscos, berbigões, lulas, chocos, polvos etc.
3. Carne de animais caçados com chumbo
O chumbo encontrado em animais caçados com essa munição é prejudicial ao desenvolvimento neurológico do bebê. Por motivos de segurança, essas carnes não devem ser oferecidas antes dos 7 anos de idade.
4. Vegetais ricos em nitratos
O espinafre, a acelga, a beterraba e a borragem têm altos níveis de nitratos e podem ser perigosos se consumidos em excesso.
- Espinafre e acelga: não exceda 35 g/dia aos 6-12 meses. Ofereça até 45 g/dia entre 1 e 3 anos.
- Borragem: evite até os 3 anos de idade.
5. Laticínios
Produtos lácteos desnatados não são recomendados para bebês, pois eles precisam de gorduras saudáveis para crescer.
O leite de vaca integral não deve ser oferecido antes de um ano de idade, pois é pobre em ferro e rico em proteínas.
Entretanto, o iogurte integral e o queijo macio podem ser introduzidos em pequenas quantidades por volta dos 9-10 meses.
6. Derivados de arroz
Bebidas à base de arroz e bolos de arroz contêm arsênico, portanto, é melhor evitá-los na dieta do seu bebê.
7. Algas marinhas
As algas marinhas, especialmente as secas, são ricas em iodo, o que pode ser prejudicial para crianças pequenas.
8. Infusões
Tradicionalmente, a tília, a camomila, a erva-cidreira e outros chás de ervas têm sido usados para acalmar os bebês, aliviar desconfortos como gases ou aliviar a insônia. No entanto, as recomendações médicas e de nutricionistas atualmente desaconselham essa prática por vários motivos: eles não fornecem nenhum valor nutricional significativo para os bebês, risco de substituir o consumo de leite materno (ou fórmula na ausência deste), risco de botulismo etc.
9. Mel
O mel não é recomendado para crianças com menos de 1 ano de idade, pois pode causar botulismo. Além disso, o alto teor de açúcar também não é recomendado.
10. Sal
O sistema renal do bebê não está pronto para processar o sal. É melhor esperar até o primeiro ano para adicionar uma pitada de sal iodado à dieta, mas sempre em pequenas quantidades.
Do ponto de vista nutricional, ele também não é recomendado porque
pode alterar as preferências alimentares do bebê ao mascarar o sabor natural dos alimentos.
11. Açúcar e alimentos processados
Açúcar e produtos açucarados (biscoitos, sucos, cereais para bebês) devem ser evitados. Eles contribuem para o excesso de peso e para a preferência por sabores muito doces, dificultando a introdução de alimentos mais saudáveis.
12. Alimentos com risco de asfixia
Para evitar o risco de asfixia e sufocamento, a Associação Americana de Pediatria (AAP) e a Associação Espanhola de Pediatria (AEP) sugerem que não se dê alimentos que representem risco de asfixia:
- Nozes inteiras e sementes grandes. Elas podem ser oferecidas trituradas ou em farinha.
- Alimentos duros e de formato redondo: mirtilos, azeitonas, tomates-cereja, uvas etc. (podem ser oferecidos ralados e quebrados em pedaços). Cenouras e maçãs cruas (podem ser raladas, quebradas em pedaços pequenos e cortadas no sentido do comprimento).
- Cenouras e maçãs cruas (melhor se cozidas ou raladas).
- Manteigas ou pastas de nozes (manteiga de amendoim, pasta de avelã etc.). Elas podem ser oferecidas (desde que o bebê não seja alérgico) diluídas ou como parte de receitas.
- Doces, pipoca, jujubas e goma de mascar.
Outros alimentos a serem evitados
No início da alimentação complementar também devem ser evitados:
- Alimentos inteiros e pequenos, como grão-de-bico, grãos de milho e ervilhas: ofereça-os melhor triturados, em farinha ou em preparações como hummus.
- Frutas duras, não maduras ou secas, como sultanas e cranberries.
- Salsichas, como presunto curado.
- Panquecas de milho, arroz ou similares.
- Lanches salgados, como batatas fritas ou biscoitos.
Em poucas palavras:
Lembre-se de que o leite materno ou a fórmula será o principal alimento do seu bebê até os 12 meses. Introduza uma variedade de alimentos, mas com cautela, para garantir um crescimento saudável.
Sempre consulte seu pediatra para obter orientação antes de iniciar a alimentação complementar.