Romã: a fruta do Reveillon

De forma voluptuosa e abundante em sementes, a Romã foi relacionada à prosperidade desde a Antiguidade, por vários povos.

  • Para os Gregos, prosperidade no amor e na fertilidade. Associada à Deusa Afrodite.
  • Para os Romanos, prosperidade bélica. Acreditavam que tirava o azar nas guerras, na política e nas construções. Também era símbolo de ordem, riqueza e fecundidade, fruta sempre presente nas cerimónias e cultos.
  • Para os Judeus, prosperidade financeira. Tinham esperança que o ano que vinha seria melhor que o que passou.
  • Os povos árabes, utilizavam a fruta para fins medicinais e nutritivos.

De facto, além de todas as crenças existentes sobre a romã, esta tem:

  • Propriedades antioxidantes: a casca da romã é rica em ácido elágico, um poderoso antioxidante que ajuda na prevenção da obesidade e alguns tipos de cancro/câncer. Fazer chá com a casca é eficaz contra infeções na garganta e no combate da diarreia);
  • É rica em vitamina A: fundamental para a visão e para a pele. Tem também uma função importante na reprodução e no desenvolvimento embrionário;
  • Em vitaminas do complexo B: necessárias para a saúde mental e emocional, e para o metabolismo energético;
  • É fonte de ferro: importante no transporte de oxigénio ao organismo e relevante para a prevenção e tratamento de anemia ferropriva (falta de ferro no sangue);
  • E cálcio: imprescindível para os óssos e contração muscular.

Segundo a crença, guardar algumas sementes de romã na carteira, na virada do ano ou no dia dos Reis, faz com que não lhe falte dinheiro durante o ano.

Perca-se nesta fruta cheia de vitalidade.